quarta-feira, 18 de março de 2009

Dois Paraguais e nenhum Equador, viva o ensino público estadual


Estado de São Paulo ensina que existem dois Paraguais e que o Equador não passa de uma linha imaginária.

Depois da reforma ortográfica, o Governo do Estado de São Paulo inovou ao impor aos alunos e professores da rede pública a reforma das fronteiras brasileiras.

Parece inacreditável, mas... aconteceu. Não só o Paraguai encontra-se localizado no Uruguai, e vice-versa, como outro Paraguai aparece dentro do território da Bolívia. Em outra página, o Equador foi literalmente riscado do mapa, sumiu, e ninguém vai encontrá-lo em parte alguma dos 500 mil exemplares distribuidos pela Secretaria de Educação para alunos e professores da 6ª série do Ensino Fundamental.

Incialmente a administração Serra disse que tudo bem, que os professores corrigissem os erros, mas parece que depois de a imprensa e a sociedade ficarem escandalizadas com o assunto, resolveu retirar os livros de circulação esbravejando contra a Fundação Vanzolini, encarregada da edição. A Fundação, por sua vez, empurrou a bola de volta, informando que os livros foram elaborados por professores recomendados pela Secretaria de Educação.

Além disso, os materiais didáticos distribuídos para as escolas não estão de acordo com a nova reforma ortográfica, aliás, não estão de acordo nem com a língua portuguesa, pois "Singapura" não existe em nosso idioma. E revisor de texto, nem na Fundação Vanzolini e nem na Secretaria de Educação.

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